Aprender como criar uma reserva de emergência e colocá-la em prática, sem dúvidas, é uma das formas mais saudáveis de ter uma vida financeira tranquila, segura e saudável. Afinal, poupando uma quantia mensalmente, você estará preparado para quando algum imprevisto financeiro acontecer.
Sendo assim, saber como criar uma reserva de emergência é fundamental para quando situações inesperadas como: o carro quebrar, precisar comprar remédios, uma demissão inesperada ou até mesmo uma viagem acontecer. Independente de qual seja a situação, é crucial estar preparado para isso.
Por isso, neste artigo você aprenderá como criar uma reserva de emergência poupando pouco por mês e de forma bem simples. Dessa forma, separe o papel e uma caneta para anotar todos os passos, boa leitura!
O que é reserva de emergência?
Primeiramente, uma reserva de emergência é um valor em dinheiro reservado exclusivamente para cobrir imprevistos financeiros. Como a perda do emprego, problemas de saúde, consertos urgentes em casa ou no carro, entre outros.
Ela funciona como uma proteção para evitar o endividamento em situações inesperadas. O ideal é que esse dinheiro seja aplicado em investimentos de alta liquidez. Ou seja, que possam ser resgatados rapidamente, com segurança e baixo risco, como a poupança ou o Tesouro Direto.
A recomendação geral é que a reserva corresponda a, no mínimo, de três a seis meses do total das despesas mensais fixas. Para quem tem renda variável ou é autônomo, pode ser mais prudente acumular até doze meses.
Construir e manter uma reserva de emergência é um dos pilares da educação financeira, pois garante tranquilidade e estabilidade mesmo diante de adversidades.
Conheça os benefícios de uma reserva de emergência
Ter uma reserva de emergência traz diversos benefícios importantes para a saúde financeira. Entre os principais estão:
- Segurança financeira: Em primeiro lugar, a segurança financeira oferece tranquilidade diante de imprevistos. Como por exemplo, a perda de emprego, acidentes ou problemas de saúde, sem precisar recorrer a dívidas.
- Evitar endividamento: Ao ter um valor guardado, consequentemente, você não precisa usar cartão de crédito, cheque especial ou empréstimos com juros altos.
- Mais controle emocional: Saber que existe um recurso disponível em caso de emergência reduz a ansiedade e o estresse relacionados às finanças.
- Liberdade para tomar decisões: Ou seja, com uma reserva, você pode tomar decisões com mais calma. Como trocar de emprego ou iniciar um negócio, sem depender de pressões financeiras.
- Melhor organização financeira: Quem constrói uma reserva costuma desenvolver hábitos mais saudáveis de planejamento, controle de gastos e disciplina com o dinheiro.
- Proteção do patrimônio: Evite que você tenha que vender bens, como carro ou imóvel, para resolver emergências.
- Base para outros investimentos: Com a reserva formada, você pode investir com mais segurança e foco em objetivos de médio e longo prazo.
Como criar uma reserva de emergência
1- Calcule suas despesas mensais
Calcular suas despesas mensais é o primeiro passo para organizar suas finanças e criar uma reserva de emergência eficiente. Para isso, é necessário anotar todos os gastos que você tem ao longo do mês, separando-os entre despesas fixas e variáveis.
As despesas fixas são aquelas que ocorrem todos os meses com valores semelhantes, como aluguel, contas de luz, água, internet, transporte, escola e alimentação. Entretanto, as variáveis incluem gastos que mudam de valor ou não ocorrem sempre.
Como lazer, roupas, presentes e serviços esporádicos. Ao reunir todas essas informações, você terá uma visão clara de quanto gasta por mês e poderá identificar onde é possível economizar para começar a poupar.
Esse valor total das suas despesas mensais será a base para definir o quanto deve guardar na sua reserva de emergência, garantindo uma proteção adequada diante de imprevistos.
2- Defina o valor da reserva
Definir o valor da reserva de emergência é essencial para garantir uma proteção financeira adequada diante de imprevistos. Por isso, esse valor deve ser calculado com base no total das suas despesas mensais essenciais, como moradia, alimentação, contas, transporte e saúde.
A recomendação geral é acumular de três a seis vezes o valor dessas despesas. O que garante segurança por alguns meses em caso de perda de renda. Por exemplo, se seus gastos mensais são de R$2.000, sua reserva ideal deve ficar entre R$6.000 e R$12.000.
Pessoas com renda instável, como autônomos ou freelancers, devem considerar uma reserva ainda maior, equivalente a até doze meses de despesas.
Esse cálculo é uma etapa fundamental para que a reserva realmente cumpra seu papel: oferecer tranquilidade e estabilidade financeira em momentos inesperados.
3- Crie uma meta mensal de poupança
Criar uma meta mensal de poupança é uma estratégia eficaz para formar sua reserva de emergência de forma organizada e realista. Após calcular o valor total necessário para sua reserva, divida este montante em pequenas metas mensais.
De acordo com o quanto você pode economizar sem comprometer seu orçamento. Por exemplo, se sua meta é acumular R$6.000 em um ano, será necessário poupar R$500 por mês.
Se o valor for alto para sua realidade, ajuste a meta para um prazo mais longo ou reduza gastos supérfluos para conseguir poupar mais. O importante é manter a constância, mesmo com valores menores, pois a disciplina é o que faz a diferença no longo prazo.
Estabelecer uma meta clara e alcançável ajuda a manter o foco, incentiva o hábito de economizar e torna o objetivo da reserva de emergência mais fácil de alcançar.
4- Separe o dinheiro em uma conta específica
Separar o dinheiro da reserva de emergência em uma conta específica é fundamental para evitar que ele seja usado indevidamente no dia a dia. Quando o valor reservado fica misturado com o dinheiro que você usa para despesas mensais, existe um grande risco de gastá-lo sem perceber.
Por isso, o ideal é escolher uma conta ou aplicação financeira separada, de fácil acesso e segura, como a poupança, o Tesouro Selic ou um CDB de liquidez diária.
Essa separação ajuda a manter o controle financeiro, reforça a disciplina e garante que os recursos estarão disponíveis exclusivamente para situações emergenciais. Manter a reserva organizada em um lugar próprio é um passo simples, mas essencial para a eficiência do seu planejamento financeiro.
5- Escolha um investimento adequado
Escolher um investimento adequado para a reserva de emergência é essencial para garantir que o dinheiro esteja seguro e disponível sempre que necessário. Como o principal objetivo dessa reserva é oferecer liquidez e segurança. O ideal é aplicar em produtos de baixo risco e com resgate rápido. As dicas de investimentos para iniciantes são de grande ajuda neste momento.
As opções mais recomendadas são a poupança, o Tesouro Selic e os CDBs de liquidez diária emitidos por bancos confiáveis. Esses investimentos permitem o acesso ao dinheiro em caso de urgência, ao mesmo tempo em que oferecem algum rendimento acima da inflação.
Evite aplicar a reserva em opções de alto risco, como ações, fundos voláteis ou criptomoedas, pois elas podem sofrer perdas e não garantir o valor necessário quando mais for preciso. Um investimento adequado preserva o valor da sua reserva e oferece a tranquilidade de estar preparado para qualquer imprevisto.
Conclusão sobre como criar uma reserva de emergência
Por fim, criar uma reserva de emergência é um dos passos mais importantes para alcançar a estabilidade financeira e enfrentar imprevistos com tranquilidade.
Ao calcular suas despesas mensais, definir o valor ideal da reserva, estabelecer uma meta de poupança, separar o dinheiro em uma conta específica e escolher um investimento seguro e de fácil acesso, você constrói uma base sólida de proteção financeira.
Além disso, manter a disciplina para não utilizar esses recursos sem real necessidade garante que a reserva cumpra seu papel quando surgir uma situação inesperada. Com organização, constância e foco, é possível formar essa reserva ao longo do tempo e viver com mais segurança e equilíbrio financeiro.
