Saber o que é renda fixa é fundamental no universo dos investimentos. Isso porque essa é uma das modalidades mais buscadas e vantajosas por quem está em busca de rendimentos que sejam mais seguros e estáveis. Ela até fixada em um percentual mensal ou então seguir algum índice. Como por exemplo, a taxa Selic, O IPCA, o CDI ou outro.
Além disso, saber o que é renda fixa faz toda a diferença porque esse é o primeiro tipo de investimento que você precisa fazer caso você ainda não tenha nenhuma reserva de emergência, por exemplo. Dessa forma, se chama renda fixa justamente porque essa modalidade possui uma rentabilidade previsível.
Com isso, se você deseja saber melhor o que é renda fixa, como ela funciona e o passo a passo para investir de forma segura te traz diversos benefícios. Continue com a gente lendo atentamente até o fim, tenha uma excelente leitura!
Afinal, o que é renda fixa?
Em primeiro lugar, a renda fixa se trata de uma modalidade na qual a rentabilidade é previsível. Dessa forma, o ideal é que seja o primeiro tipo de investimento que você faça, principalmente se você for um iniciante nesse meio.
Além disso, é difícil começar investindo diretamente na bolsa de valores, se não tem investimentos mais seguros e garantidos na Renda Fixa. E esse é um erro bem comum que as pessoas acabam cometendo. Elas preferem ter a chance de ganhar muito de uma vez, mesmo sem ter um patrimônio construído e garantido.
A renda fixa pode acabar trazendo rendimentos previsíveis e precisa ser a base de seu patrimônio se você tiver o perfil mais conservador ou moderado. Mas essa é uma categoria de investimentos. Existem diferentes tipos de aplicações dentro da renda fixa. Desse modo, caracterizados por risco, emissor, objetivos, rentabilidade e etc. A seguir, veja quais são os investimentos mais populares da renda fixa.
- Debêntures;
- CRI/CRA;
- Letra de câmbio;
- Tesouro Direto;
- LCI e LCA;
- CDB.
Como funcionam os investimentos de renda fixa?
Agora que você já sabe o que é renda fixa, a taxa de rendimento e o prazo de vencimento são definidos diretamente no momento da aplicação. Além disso, os rendimentos de renda fixa funcionam como se fosse um empréstimo de seu dinheiro para o emissor.
Em troca disso, você recebe uma taxa de rentabilidade fixa, que é definida logo no momento que é definida no momento da compra. Para títulos com liquidez apenas em seu vencimento. Além do mais, é possível resgatar apenas pelo mercado secundário, podendo então ter essa rentabilidade alterada para cima ou para baixo no momento de renda.
A quantia captada é usada para o financiamento de projetos, pagamento de dívidas ou desenvolvimento de algumas áreas especificadas, como é o caso do agronegócio e o setor imobiliário, por exemplo. Sendo assim, ao investir em títulos de renda fixa você automaticamente ganha dinheiro e de quebra auxilia no crescimento de instituições e setores que são importantes para a economia.
Rendimento da renda extra
Primeiramente, o rendimento de renda fixa, apesar de ter esse nome, acaba variando de acordo com o investimento escolhido pelo investidor. De forma geral, os 4 indicadores de investimentos de renda fixa são a Taxa Selic, o CDI, o IPCA e o TR. A principal referência dentro dessa categoria de investimentos é o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) que segue de perto a taxa básica de juros.
Falando em outras palavras, o rendimento bruto mínimo que normalmente um investidor de renda fixa espera cerca de 100% do CDI. Contudo, investir em um rendimento bruto mínimo que normalmente um investidor de renda fixa espera é de aproximadamente 100% de seu CDI.
Contudo, investir e ter um rendimento muito menor do que este significa que você aplicou e teve uma performance que seja abaixo da principal referência de mercado. O outro índice que também é bem comum na renda fixa é a Taxa Selic. Basicamente, essa é a taxa básica de juros da economia brasileira. Sendo assim, é definida no prazo de 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
E é uma referência de remuneração para investidores que tendem a aplicar em títulos públicos. Além disso, o Tesouro Direto é um investimento de renda fixa que é junto à Taxa Selic, que possui um rendimento bem seguro de quase 100% do CDI. É importante dizer que esse é um investimento que pode ser a qualquer momento, isso porque ele possui uma liquidez diária.
Outras opções de investimentos de renda fixa podem acabar rendendo muito mais que o CDI. Assim, caso você decida abrir mão de um pouco de segurança, liquidez e prazo. Uma boa opção neste caso é o Tesouro IPCA+.
Você sabe como funciona a remuneração na renda fixa?
Normalmente, os investimentos de renda fixa estão classificados em diferentes categorias de acordo com seu tipo de rentabilidade. Por isso, quando for montar sua carteira. Além disso, é fundamental conhecer os melhores investimentos em bancos.
É muito importante entender como funciona cada taxa de rendimento e então optar por aquela opção que esteja diretamente ligada aos seus objetivos como investidor. A seguir entenda melhor como os títulos são de acordo com os exemplos de renda fixa
1- Títulos prefixados
Os títulos prefixados se tratam de aplicações de renda fixa que possuem uma taxa de rentabilidade fixa, aproximadamente 8% ao ano. Dessa forma, independente do que acontecer no mercado, esse rendimento vai se manter até a data de seu vencimento. Ou seja, ao investir seu dinheiro neste título não existem surpresas no dia do resgate.
Isso acontece porque no momento da compra você já pode saber com certeza a quantia que receberá no futuro. Além disso, eles costumam ser para aqueles investidores que acreditam que os juros da economia irão se manter baixos ou então que cairão ainda mais.
Outra finalidade comum dessa categoria é quando você está precisando investir em renda fixa hoje com o principal objetivo é resgatar um determinado valor no futuro para realizar algum compromisso financeiro mais específico. O principal cuidado que precisa ter com esse tipo de remuneração é o resgate antecipado. Nesse caso, se a taxa negociada do título aumenta, o investidor tem a oportunidade de vender o título desvalorizado (deságio).
2- Títulos pós-fixados – O que é renda fixa
Antes de qualquer coisa, os títulos pós-fixados se tratam de aplicações com uma taxa de rentabilidade atrelada a um indexador de economia, como é o caso do CDI e da Taxa Selic. Desse modo, o emissor paga um percentual referente a este índice. Como por exemplo, 120% do CDI de maneira diária.
Com esses indicadores estão sujeitos a sofrer oscilações ao longo do tempo, sem contar que os retornos também acabam seguindo o mesmo padrão. Ou seja, se o indexador subir, consequentemente seus rendimentos também acabam aumentando e vice-versa. Além disso, ao investir nessa categoria você terá apenas uma previsão de quanto seu dinheiro vai acabar rendendo até a data de seu vencimento.
Os pós-fixados também podem acabar sendo uma boa ideia para quem pretende conseguir ganhos que sejam próximos ou acima do benchmark da renda fixa, que neste caso é o CDI. Esses títulos também costumam ser para aqueles que desejam seguir no mercado. Principalmente quando essas taxas de juros estão em ascensão e também para aplicações de liquidez diária voltadas diretamente para o resgate rápido.
3- Híbridos – O que é renda fixa
Aqueles investimentos com taxa de rentabilidade híbrida normalmente são compostas por uma parte fixa e uma variável, como por exemplo, 5,0% + IPCA. Desse modo, ao investir neste título automaticamente você receberá os 5% a mais e o comportamento oscilatório do IPCA quando forem até o vencimento.
Assim, se ele subir seus investimentos também aumentam e vice-versa. Além do mais, as aplicações híbridas são muito conhecidas justamente por oferecer ganhos reais ao seu investidor. Desse jeito, elas podem ser recomendadas para aqueles que desejam conseguir retornos que estejam acima da inflação.
Elas funcionam bem na diversificação de carteira, isso porque existem alguns períodos econômicos com surpresas mais inflacionadas. Por terem uma parcela de taxa já pré-fixada, elas precisam exigir a mesma cautela que os títulos puramente pré-fixados quanto ao risco de deságio na rentabilidade de seu resgate antecipado.
Conheça os principais rendimentos de renda fixa
Antes que você invista seu dinheiro na renda fixa também é uma tarefa muito importante conhecer mais detalhes sobre as alternativas disponíveis. Desse jeito, você consegue planejar melhor como compor sua carteira para não deixar passar nenhuma boa oportunidade.
1- Tesouro Direto
Apesar de ser conhecido por ser um investimento, na verdade, o Tesouro Direto se trata de um programa que pertence ao Tesouro Nacional para negociação dos títulos federais. Sendo assim, ao investir em títulos do tesouro, automaticamente você ganhará uma chance de se tornar credor do governo.
Os recursos captados utilizados para poder cumprir suas obrigações, financiar programas e realizar obras de infraestrutura. Além disso, este modelo de investimento não tem a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) que logo você conhecerá melhor.
No entanto, os títulos são seguros porque o Governo é um pagador e toda cobertura do Tesouro Nacional. Em relação ao prazo, você consegue encontrar diferentes vencimentos que podem acabar se adequando a diferentes objetivos financeiros, isso levando em consideração curto, médio e longo prazo.
Entretanto, é preciso ter bastante atenção com possíveis perdas que a antecipação do resgate pode acabar causando em títulos prefixados e híbridos. Que possuem uma maior exposição na marcação ao mercado. Tirando isso, os títulos do Tesouro Direto são tributados pela tabela regressiva do Imposto de Renda.
2- CDB – O que é renda fixa
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título emitido por instituições financeiras e bancos. Seu objetivo é captar diferentes recursos para poder oferecer créditos, fazer negociações e cumprir outros projetos.
Os prazos e a liquidez do CDB costumam variar de acordo com cada título. Neste caso, existem CDBs com resgate apenas em seus vencimentos. Enquanto outros apresentam uma liquidez diária ou então após um período de carência. Entretanto, é possível se desfazer deles um pouco antes do prazo por meio do mercado secundário, o que acaba trazendo riscos de perdas.
Da mesma forma que acontece com títulos do Tesouro Direto, o rendimento do CDB é tributável por conta da tabela regressiva do Imposto de Renda (IR). Porém, existe uma diferença significativa que diz respeito à cobertura do FGC. O Fundo Garantidor de Crédito fornece uma proteção de até R$250 mil por CPF e por instituição.
Além disso, também apresenta um limite global de R$1 milhão que tende a ser renovável a cada 4 anos. De forma prática, se a instituição financeira passar por dificuldades na hora de pagar o investimento conforme o combinado. O FGC poderá devolver todo valor investido mais o retorno, para isso, precisa que seja o limite de R$250 mil para o investidor.
3- LCI e LCA
Outros dois modelos disponíveis de títulos privados são a letra de crédito imobiliário (LCI) e a letra de crédito do agronegócio (LCA). Dessa forma, o LCI e a LCA são emitidas por meio de instituições financeiras para poder captar recursos que financiam projetos de imóveis e também no setor agropecuário.
Neste caso, o funcionamento das duas opções são bem parecidas, sendo que a única diferença entre elas é referente a destinação de recursos captados. Quando se diz respeito à liquidez, ela é considerada mais baixa e muitos títulos permitem que seja feito o resgate apenas na data referente ao vencimento.
Por outro lado, como uma vantagem, apresentam o fato de ambas serem isentas de Impostos de Renda, o que pode acabar aumentando sua rentabilidade verdadeira. Além disso, LCI e LCA contam com toda cobertura do FGC.
Conclusão sobre o que é renda fixa
Por fim, o mercado de investimentos dividido entre duas classes: sendo elas, renda variável e renda fixa. Neste caso, a renda fixa é aquela que apresenta algumas regras sobre a remuneração dos investimentos no momento de seu aporte.
Desse modo, é possível saber melhor como seu dinheiro renderá durante um período em que permanecerá aplicado. Por isso, essa é a principal diferença da renda variável, no qual não é possível prever como será esse rendimento, ou até mesmo se existirá ganhos.
Para entender melhor essa taxa de investimentos, também é importante saber que muitas aplicações de renda fixa são títulos de crédito emitidos diretamente por instituições financeiras, por empresas ou pelo próprio Governo.