Educação Financeira Familiar: Importância e Benefícios!

educação financeira familiar

Antes de mais nada, compreender como funciona a educação financeira familiar na prática é algo que faz total diferença na vida das pessoas que buscam organizar essa área de sua vida.

Além disso, um dos detalhes que chama atenção na educação financeira familiar é o fato de atrair mais pessoas para um planejamento que vai muito além de si, deixando tudo mais organizado no fim das contas.

Sendo assim, se caso tenha interesse em conhecer um pouco mais sobre como funciona a educação financeira familiar, quais são seus pilares e real importância, nos acompanhe até o fim desse artigo e aproveite. Boa leitura!

Qual a definição de educação financeira familiar? 

Afinal de contas, você tem ideia de o que é e qual a definição de educação financeira familiar na prática que pode ajudar outras pessoas? É isso mesmo, do mesmo jeito que existem dicas financeiras para empresas, tem também informações sobre esse lado da educação para a família em si.

A princípio, a compreensão da educação financeira familiar envolve saber como utilizar o dinheiro de maneira apropriada e saudável. Nesse sentido, é fundamental buscar informações, orientações e, se necessário, participar de treinamentos para aprofundar o entendimento sobre esse assunto.

 À medida que adquire conhecimento ao longo do tempo, torna-se possível tomar decisões embasadas e identificar oportunidades para poupar e investir. É comum ouvir que pessoas sem educação financeira familiar estão sujeitas ao controle do dinheiro, em vez de serem capazes de controlá-lo.

Consequentemente, a falta desse conhecimento pode resultar em situações prejudiciais, como desperdícios, endividamento e ausência de reservas financeiras. Assim, o domínio desse conhecimento traz benefícios tanto para o dia a dia individual quanto para a família como um todo.

Por exemplo, a educação financeira familiar possibilita a tomada de decisões mais conscientes em relação ao uso do dinheiro, permitindo escolhas de investimento mais apropriadas para aumentar a riqueza.

Qual a real importância da educação financeira familiar? 

É vantajoso compreender esse conceito e sua aplicação no contexto doméstico. Nesse contexto, a educação financeira familiar abrange todos os membros da família e tem como objetivo aprimorar a relação deles com o dinheiro. Isso se deve ao fato de que a habilidade de lidar com questões financeiras é crucial para o futuro de todos.

Ao dedicar-se e praticar, é possível gerenciar de maneira mais eficaz os gastos e se proteger contra endividamentos. A educação financeira também capacita a elaboração de um plano para alcançar os objetivos e sonhos familiares.

Portanto, além de assegurar o bem-estar, a educação financeira familiar pode contribuir para a realização de metas pessoais, especialmente com o suporte de investimentos.

Poder custear a educação dos filhos, viajar para o exterior, adquirir um imóvel e um veículo são exemplos de planos que podem ser concretizados por meio desse enfoque educacional.

Quais são as principais dicas de uma boa educação financeira familiar?

Por outro lado, é interessante que além que entende como funciona o processo, identificar novas dicas para ter uma boa educação financeira familiar é algo extremamente importante. Por isso, a seguir, separamos algumas dessas dicas para te ajudar nesse processo, como por exemplo:

1. Tenha metas de economia

Em primeiro lugar, estabelecer metas implica em definir alvos a serem alcançados, e as crianças devem participar ativamente desse processo. Dentro desse contexto, é fundamental estabelecer um limite de gastos mensais para brinquedos, jogos e lanches.

Além disso, é possível criar metas relacionadas ao uso consciente de recursos como energia elétrica, água, celular e internet.

É responsabilidade de toda a família empenhar-se para alcançar essas metas, mas é igualmente crucial que elas sejam realistas. Não faz sentido estabelecer objetivos muito ambiciosos se ninguém conseguirá cumpri-los dentro do prazo e das condições propostas.

2. Faça compras com seus filhos para uma boa educação financeira familiar

Evitar levar as crianças às compras, especialmente as de supermercado, como parte da rotina, é uma prática desaconselhável. No entanto, isso não implica que nunca devam vivenciar essa experiência.

Pelo contrário, é interessante proporcionar essa oportunidade em algum momento, aproveitando a ocasião para introduzir a noção do chamado custo de vida.

Demonstrar a relação entre o preço das coisas, o valor de aquisição e uma lista de compras ajuda as crianças a desenvolverem sua capacidade financeira.

Ao observarem suas escolhas em relação a produtos ou estabelecimentos, gradualmente adquirem noções sobre custo-benefício, economia, descontos, promoções, lucro, juros, entre outros.

Em suma, não há nada melhor do que educar a criança “no campo”, proporcionando uma compreensão prática da significativa diferença de economia ao escolher entre uma loja e outra, por exemplo.

3. Traga recompensas ao sucesso das crianças

Como é amplamente conhecido, uma maneira eficaz de incentivar a criança em qualquer processo educativo é oferecer reforços positivos, utilizando algum tipo de recompensa quando ela cumpre o que foi acordado.

Ao receber esse reconhecimento, a criança experimenta alegria e se sente valorizada, percebendo sua importância dentro do planejamento financeiro familiar. Esse reconhecimento positivo aumenta a probabilidade de ela continuar desempenhando um papel ativo nesse contexto.

É importante destacar que as recompensas não precisam ser necessariamente materiais, especialmente porque o objetivo é educar as crianças sobre os valores associados ao poder de compra.

As opções podem variar entre um brinquedo, uma hora adicional de uso de eletrônicos ou um passeio especial. Às vezes, até um simples elogio pode ser uma forma significativa de reconhecimento e estímulo.

4. Não abra mão da educação financeira familiar

O planejamento financeiro familiar deve ser conduzido com sensatez, reconhecendo a necessidade de realizar certos sacrifícios. Mas minimizando ao máximo os impactos nas necessidades das crianças, especialmente aquelas relacionadas à educação.

Além de serem consideradas participantes ativas nas decisões familiares, as necessidades infantis devem ser tratadas como prioridade.

Comprometer a educação das crianças para economizar em mensalidades escolares, por exemplo, pode não ser uma decisão apropriada. Se a mensalidade é excessivamente elevada, é válido buscar alternativas, como uma escola mais acessível ou até mesmo uma instituição pública.

No entanto, é crucial não tomar essa decisão precipitadamente. Recomenda-se realizar uma pesquisa cuidadosa para identificar instituições que ofereçam uma boa qualidade de ensino a preços razoáveis.

5. Ensine como usar da mesada

A concessão de mesada pode ser uma maneira eficaz de envolver a criança no planejamento financeiro familiar. Ao fornecer dinheiro, é importante deixar claro que a responsabilidade está diretamente ligada à autonomia de uso que ela tem sobre o valor recebido.

A criança precisa entender que o dinheiro é limitado e que, se gastar excessivamente, ficará sem a capacidade de realizar determinadas compras ou atividades até o próximo mês.

Isso não se trata de uma ameaça, mas sim de apresentar uma realidade que, na vida adulta, a criança terá que compreender se deseja respeitar os limites de sua renda.

À medida que ela administra sua mesada com consciência, vai adquirindo conhecimentos sobre a necessidade de fazer escolhas, comparar preços, optar pelo mais viável e até mesmo abrir mão de certos prazeres em prol da economia.

6. Define tarefas para os filhos – Educação financeira familiar

Envolver as crianças na vida financeira da família não apenas durante o planejamento, mas também incentivando-as a participar ativamente é fundamental.

Uma maneira de alcançar isso é atribuir tarefas aos filhos. É crucial escolher atividades que possam ser realizadas com um grau adequado de independência, levando em consideração a idade de cada criança.

Mesmo os pequenos podem contribuir com tarefas, como guardar seus brinquedos no final do dia ou arrumar a cama ao acordar, por exemplo.

Essa é uma excelente oportunidade para destacar a distinção entre atividades que são suas responsabilidades e aquelas que são consideradas extras, podendo funcionar como uma espécie de “fonte de renda” para eles.

Enquanto arrumar a cama é uma responsabilidade, ajudar a cortar a grama considerada uma atividade extra, merecendo uma recompensa.

7. Fale sobre a importância do trabalho e do dinheiro recebido

É fundamental que a criança compreenda que o dinheiro não surge do nada, mas é resultado de uma troca: o esforço no trabalho em troca de compensação financeira.

Enfatizar a importância do trabalho é uma maneira de cultivar na criança preocupações saudáveis em relação ao futuro, ao seu destino e às oportunidades de ganhar seu próprio dinheiro ao fazer algo que aprecie.

Portanto, ao envolver a criança no planejamento financeiro familiar, os pais não apenas a incentivam a compreender a dinâmica financeira. Mas, também contribuem para o desenvolvimento de conceitos relacionados à carreira e à realização profissional e pessoal dos filhos.

8. Preste atenção sobre as demandas de todos                                      

Se o planejamento feito em conjunto, é essencial ouvir todas as vozes na família. Ou seja, considerar as opiniões e necessidades de todos. Esse princípio reflete a natureza democrática do processo.

Se os provedores principais impuserem regras sem levar em conta as contribuições dos dependentes, surge resistência às metas e a oportunidade valiosa de educação pode ser perdida.

Escutar os desejos e necessidades das crianças é uma maneira de demonstrar que elas não são meros espectadores no planejamento financeiro familiar, um pilar essencial para uma família funcional e feliz.

Dessa forma, elas estarão mais dispostas a contribuir de maneira significativa. Conseguindo distinguir o que é essencial daquilo que dispensado em prol do equilíbrio do orçamento doméstico.

Em outras palavras, isso não implica em atender a todos os pedidos da criança, mas sim reconhecer seu direito de expressar suas opiniões, promovendo assim uma comunicação honesta.

Educação em Família das Finanças
Educação em Família das Finanças (Foto: Reprodução)

9. Transforme o planejamento financeiro da família em um jogo

A dimensão lúdica desempenha um papel essencial na educação das crianças. Portanto, por que não aproveitar as brincadeiras e atividades que elas apreciam para ensinar sobre finanças?

Um exemplo disso são as revistinhas da Turma da Mônica, que atualmente incluem uma história publicitária enfocando a importância de utilizar o dinheiro de maneira responsável.

Quem não está familiarizado com o clássico Banco Imobiliário? Este jogo recentemente atualizado para refletir as práticas contemporâneas relacionadas ao dinheiro.

Ele é extremamente eficaz para desenvolver a compreensão do planejamento financeiro, a necessidade de poupar, as formas de multiplicar o capital, entre outros aspectos.

Até mesmo nos jogos eletrônicos, tão populares entre as crianças da atual geração, é possível extrair lições valiosas, como a importância de acumular pontos ou moedas virtuais para progredir para uma nova etapa.

10. Faça com que as crianças a escrevam seus gastos – Educação financeira familiar

Outra etapa crucial para envolver as crianças no planejamento financeiro familiar é demonstrar como o hábito de registrar despesas pode ser benéfico para compreender a relação com o dinheiro.

Inicie de maneira simples: forneça um caderninho específico para esse propósito e instrua os pequenos a registrarem todas as despesas, independentemente do quão pequenas sejam.

Explique que, além de anotar os gastos, eles devem desenvolver o hábito de, semanalmente e/ou mensalmente, dedicarem um tempo para analisar em quais áreas ocorreram mais despesas.

Mostre a importância de refletir sobre como estão utilizando o dinheiro, ajudando-os a determinar se estão investindo em coisas que realmente os fazem felizes.

11. Ensine como é o cartão de crédito na prática

O cartão de crédito é uma modalidade de pagamento amplamente utilizada nos dias atuais. Quando empregado com sensatez, pode ser verdadeiramente conveniente, oferecendo uma série de benefícios, como acúmulo de pontos e descontos.

No entanto, se usado de maneira inadequada, o cartão pode se transformar em um grande desafio para as finanças ao incentivar gastos impulsivos e parcelamentos intermináveis.

Para cultivar inteligência financeira nas crianças, é essencial explicar desde cedo o funcionamento do cartão de crédito. Não é necessário demonizar essa forma de pagamento, mas sim apresentar como ela opera, destacando suas vantagens e desvantagens.

Reforce, por exemplo, os riscos associados aos parcelamentos e explique a importância de sempre quitar o valor total da fatura, evitando o pagamento mínimo.

Adapte a abordagem à idade da criança, ensinando que o problema não está no meio de pagamento em si, mas sim na forma como utilizado no dia a dia.

12. Ajude o hábito ser poupar – Educação financeira familiar

Além de destacar a importância de compreender os gastos e participar ativamente nas responsabilidades domésticas para manter o orçamento familiar equilibrado. É crucial enfatizar para as crianças a relevância de economizar para realizar seus sonhos.

Demonstre aos pequenos que eles têm a capacidade de começar a poupar um pouco e, ao longo do tempo, incrementar a quantia guardada no cofrinho ou na poupança, por exemplo.

Reforce que a prática da economia é um passo fundamental para concretizar sonhos ou adquirir algo um pouco mais caro, como um brinquedo, uma peça de roupa ou um item de decoração para o quarto.

É importante que a criança compreenda que, para realizar esses objetivos, será necessário fazer alguns sacrifícios, como abrir mão de comprar figurinhas e balas, em prol de conquistas que têm mais importância para ela.

13. Mostre o valor de tudo

Destacar o valor das coisas representa mais um passo crucial para que as crianças compreendam a importância do planejamento financeiro familiar. É essencial que os pequenos reconheçam que cada objeto possui um preço e que tudo o que recebem resultado do esforço e do trabalho dos pais.

Dessa forma, eles aprenderão a apreciar cada pequena conquista da família, seja a substituição de um carro ou uma viagem de férias. Mesmo os presentes mais modestos merecem valorizados pelos pais.

Demonstre para a criança que até mesmo itens de custo reduzido, como figurinhas ou um picolé na praia, têm impacto no orçamento quando somados.

14. Ensine o serviço da troca – Educação financeira familiar

Para promover a educação financeira nas crianças, é crucial destacar os riscos do consumismo desenfreado desde cedo. Nesse contexto, é relevante demonstrar que existem alternativas para obter algo sem necessariamente comprá-lo.

Caso a criança precise de um objeto específico para um trabalho escolar, por exemplo, é benéfico conversar com ela e sugerir a possibilidade de pedir o item emprestado em vez de comprá-lo. Uma abordagem interessante para ilustrar o poder da troca é incentivar a criança a trocar seus livros quando terminar de lê-los.

15. Defina sonhos em família

Estabelecer metas de gastos familiares é crucial, mas também é significativo incentivar todos os membros da casa a trabalhar em conjunto para alcançar objetivos comuns.

Anualmente, é possível reunir todos para decidir qual será o objetivo compartilhado nos próximos 12 meses. Isso poderia ser uma viagem de férias, uma reforma na casa, a adoção de um animal de estimação ou a troca do carro, por exemplo.

O fundamental é que seja um objetivo que, quando alcançado, traga benefícios para todos. Mesmo as crianças podem participar desse processo.

É importante que todos compreendam que serão necessários alguns sacrifícios em prol de um bem maior, como abrir mão de almoçar fora todo fim de semana para economizar.

Envolver as crianças no planejamento financeiro familiar é um passo crucial para formar adultos que saibam lidar com o dinheiro de forma sábia, ajustando seus hábitos de consumo ao seu padrão de vida.

É essencial incluir os pequenos nas finanças da família e demonstrar que todos, independentemente da idade, têm responsabilidades em relação aos gastos domésticos.

Promova o consumo consciente de recursos e reforce conceitos financeiros relevantes, como despesa, receita, juros e rendimentos. Mostre para as crianças que abrir mão de algumas coisas é essencial para alcançar o que desejam.

Conclusão

Por fim, depois de passar por todas as informações e dicas de como ter uma boa educação financeira familiar é interessante que foque nos benefícios que ele oferece a todos os envolvidos.

Até porque, de fato, ter uma educação financeira familiar é fundamental por diversas razões que impactam diretamente no bem-estar e na estabilidade financeira do núcleo familiar.

Sendo assim, a educação financeira das famílias é uma ferramenta valiosa que não apenas melhora a saúde financeira imediata da família, mas também estabelece bases sólidas para um futuro financeiro mais seguro e próspero.

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